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A sociedade está cada vez mais conectada, ou seja, as pessoas estão utilizando com mais frequência os dispositivos móveis para resolver pendências do cotidiano ou ações de cunho profissional. Por outro lado, isso exige um grande cuidado com a segurança da informação e o uso dos protocolos IPv4 e IPv6.

Afinal, eles são responsáveis pela identificação de cada equipamento na rede mundial de computadores que, está sendo usada atualmente por 4,1 bilhões de pessoas.

Esse número pode ser ainda maior nos próximos anos, porque, de acordo com a União Internacional de Telecomunicações (UIT), 97% da população possui um telefone celular.

Neste artigo, vamos apresentar diversos fatores relacionados com o uso dos protocolos IPv4 e IPv6, com a intenção de ajudá-lo a gerenciar os dispositivos móveis e a rede corporativa de forma mais estratégica. Confira!

Começando do básico: entendendo o protocolo IP

Para compreender melhor o funcionamento do IPv4 e do IPv6, é bom compreender a definição de protocolos de rede, que consiste em várias regras necessárias para as máquinas estarem conectadas à internet. Essa ação também é fundamental para os equipamentos se comunicarem entre si na rede.

Vale ressaltar que os protocolos fazem a coleta de informações transmitidas pela rede. Além disso, fazem a divisão delas em pacotes, que devem ter dados relacionados com a origem e o destino.

O protocolo IP é o mais importante para a comunicação na rede mundial de computadores, porque efetiva o endereçamento e o encaminhamento dos pacotes que trafegam na internet. Contudo, ele não garante a entrega dos pacotes com as informações. Em virtude disso, é comum esse protocolo estar com TCP.

O TCP/IP consiste na combinação do protocolo de internet IP com o Protocolo de Transmissão (TCP). Eles fazem o gerenciamento da base de envio e de recebimento das informações na rede mundial de computadores. Outro fator importante é que o TCP/IP está dividido em 4 camadas, detalhadas abaixo:

  • Aplicação (responsável pelo envio e o recebimento de informações de outros programas pela internet. Nela, estão os protocolos HTTP (navegação na rede) e SMTP (e-mails);
  • Transporte (tem como atribuição transportar os arquivos dos pacotes que chegam pela camada de aplicação);
  • Rede (os dados recebidos nessa camada são anexados ao IP da máquina e preparados para o envio);
  • Interface (realiza o recebimento ou o envio de arquivos na rede mundial de computadores).

Essa dinâmica tem influência no funcionamento dos protocolos IPv4 e IPv6, que estão relacionados com a identificação de dispositivos com acesso à internet.  

IPv4 e IPv6: conheça as diferenças

Compreender como os protocolos atuam para a rede mundial de computadores atingir um número grande de equipamentos é algo positivo. Contudo, isso apenas será devidamente assimilado com um bom conhecimento sobre os protocolos IPv4 e IPv6.

O IPv4 é formado por uma sequência com números que representa 32 bits no total. Cada sequência apresenta 8 bits no formato x.x.x, sendo que X pode ser um número de 0 a 255.

Por estar dividido em quatro partes, esse protocolo ajuda na organização da rede. Afinal, as duas primeiras têm como atribuição identificar a rede. As duas últimas indicam os dispositivos conectados à web.

Nesta versão, pode haver a divisão do protocolo em diversas classes, responsáveis por informar o quantitativo de equipamentos que podem ficar conectados em uma rede.

Embora esse protocolo tenha condições de englobar vários dispositivos, ele está, a cada dia, com menos endereços disponíveis. Isso porque há uma grande expansão de pessoas conectadas à internet.

Isso faz com que o IPv4 seja visto como um protocolo insuficiente para suprir a demanda em algumas regiões do mundo, aspecto que interfere na conexão à rede.

Solução

Para manter a internet mais disponível em todas as partes do mundo, foi desenvolvido o protocolo IPv6. Ele apresenta um funcionamento muito parecido com o IPv4, mas usa endereços no padrão 128 bits.

Assim, é capaz de suportar o impressionante número de 340 duodecilhões de endereços, o que equivale ao número 340 composto por mais 12 zeros. Inegavelmente, esse protocolo apresenta uma capacidade extraordinária de conectar dispositivos.

Vale destacar que o IPv6 exige um sistema hexadecimal para a exibição de endereços e é perfeitamente capaz de manter a internet funcionando, de forma plena, por um longo período.

Esse protocolo tem como uma das principais atribuições corrigir o problema provocado pelo esgotamento dos endereços de IPv4, porém essa mudança exige muito planejamento.

Uma prova disso é que apenas uma parte da web está adotando o novo protocolo. Atualmente, empresas estão utilizando o IPv4 e IPv6 por meio de redes paralelas. Mas a troca de informações entre os 2 protocolos exige gateways próprios para essa atividade.

Esse é um dos motivos que torna necessário trocar roteadores para utilizar uma rede com um protocolo mais robusto. Sem dúvida, é uma ação que vai demandar tempo e dinheiro.

IPV4 e IPV6: qual é a importância de realizar a migração?

De acordo com estudo da Latin American and Caribbean Internet Address Registry (Lacnic), a América Latina e o Caribe não têm mais IPs disponíveis. Localizada no Uruguai, a entidade comunicou que a distribuição do último bloco de endereço IPv4 foi encerrada em 2020.

Por causa dessa situação, a Lacnic recomenda que todas as instituições públicas e privadas da região priorizem a migração do protocolo IPv4 para o IPv6 o mais rápido possível. Essa iniciativa é essencial para manter a internet com alto grau de disponibilidade para os usuários. 

Em virtude da aceleração na distribuição, a Lacnic tem reforçado o pedido a todas as organizações da região que acelerem a implementação do IPv6 em suas redes, para acomodar o crescimento da internet.

Contudo, é necessário foco para a migração de protocolos ser feita de acordo com as melhores práticas do mercado. Afinal, a internet é um recurso valioso para as empresas se comunicarem com o público-alvo e realizarem transações comerciais.

Se uma companhia ficar algumas horas indisponível na web, terá um sério risco de não apenas perder dinheiro, mas também clientes e credibilidade. Esse fator justifica contar com o apoio de uma empresa de TI como a Ascenty, que tem equipamentos e profissionais qualificados para fazer a migração.

Esse processo tem mais chance de alcançar bons resultados quando os gestores compreendem a conjuntura que envolve os protocolos IPv4 e IPv6 de maneira inteligente e estratégica. Isso deve ser feito sem esquecer boas práticas para evitar ataques virtuais.

Se tem dúvidas sobre como fazer a migração, entre em contato conosco agora mesmo. Estamos à disposição para ajudar você a obter resultados mais expressivos.